muitos retalhos
quinta-feira, dezembro 30, 2010
terça-feira, dezembro 28, 2010
Come with me! Let's escape!!
Uma publicidade na net fez-me voltar meses atrás, quando vi este filme. Primeiro na versão normal, depois em 3D. Podia falar aqui de inúmeros filmes, livros, até porque nesta altura, é habitué ver-se um pouco por todo lado apanhados do melhor e pior do ano que agora termina. Não é por aí que quero ir. Apenas me apetece recordar este filme, porque muito sonhei e voei ao vê-lo. Apreciações técnicas e argumentativas à parte, neste momento apetece-me aconchegar neste universo azul.....
Este post tem acesso vedado a gente de pés na terra. Dreamers only :)
PS: Queria ter imagens melhores e mais expressivas.... mas não encontrei grande coisa!
Este post tem acesso vedado a gente de pés na terra. Dreamers only :)
PS: Queria ter imagens melhores e mais expressivas.... mas não encontrei grande coisa!
quarta-feira, dezembro 22, 2010
Lembranças de infância
A televisão proporcionou-me o recordar de uma música que já não ouvia há décadas. Lembro-me perfeitamente de a ver concorrer e vencer um festival eurovisão da canção, lembro-me das imagens associadas à música, lembro-me da intérprete a executá-la ao piano. E eis que anos depois, ela surge de novo. Jamais a esqueci e sempre me senti "em casa" com ela! Aqui fica a letra:
SILÊNCIO E TANTA GENTE (Maria Guinot, 1984)
às vezes é no meio do silêncio
que descubro o amor em teu olhar
é uma pedra
é um grito
que nasce em qualquer lugar
às vezes é no meio de tanta gente
que descubro afinal p'ra onde vou
e esta pedra
e este grito
são a história d'aquilo que eu sou
às vezes sou o tempo que tarda em passar
e aquilo em que ninguém quer acreditar
às vezes sou também
um sim alegre
ou um triste não
e troco a minha vida por um dia de ilusão
e troco a minha vida por um dia de ilusão
às vezes é no meio do silêncio
que descubro as palavras por dizer
é uma pedra
ou é um grito
de um amor por acontecer
às vezes é no meio de tanta gente
que descubro afinal p'ra onde vou
e esta pedra
e este grito
são a história daquilo que sou
SILÊNCIO E TANTA GENTE (Maria Guinot, 1984)
às vezes é no meio do silêncio
que descubro o amor em teu olhar
é uma pedra
é um grito
que nasce em qualquer lugar
às vezes é no meio de tanta gente
que descubro afinal p'ra onde vou
e esta pedra
e este grito
são a história d'aquilo que eu sou
às vezes sou o tempo que tarda em passar
e aquilo em que ninguém quer acreditar
às vezes sou também
um sim alegre
ou um triste não
e troco a minha vida por um dia de ilusão
e troco a minha vida por um dia de ilusão
às vezes é no meio do silêncio
que descubro as palavras por dizer
é uma pedra
ou é um grito
de um amor por acontecer
às vezes é no meio de tanta gente
que descubro afinal p'ra onde vou
e esta pedra
e este grito
são a história daquilo que sou
terça-feira, dezembro 21, 2010
De volta aos Açores
Escrito ontem, segunda-feira, por volta das 22 horas
É noite. Noite de lua aparentemente cheia. O vento manifesta-se furiosamente. O povo recolhe ao casario. Os animais silenciam-se nos campos. O céu adquire contornos fantasmagóricos, ao desenhar figuras disformes e extremamente alvas num fundo imensamente negro. As estrelas recuaram e deram lugar a essa dança de nuvens sob o reflexo lunar....
A manhã mostru-se muito cinzenta. Debaixo de uma chuva miudinha e de um horizonte ainda adormecido, começou a viagem. A meio do voo, uma luz ténue dava indícios de um amanhecer bonito. Tudo se desvaneceu coma aproximação ao destino. Um céu extremamente carregado, cor de chumbo, potenciou uma aterragem corajosamente conduzida e debaixo de uma chuva copiosa, a ilha nos recebia.
O céu entretanto abriu, o dia vestiu-se de cores vivas e luz. Mas voltou a fechar. Com o findar do dia, a natureza guardou a calmaria e devolveu a fúria.
O edifício silenciou um pouco. Mas a cabeça está cheia de barulho. Quis soltar esse barulho. Quis despir os vestígios da noite passada entre cadeiras e chão de aeroporto. Quis alimentar o pensamento, para, quem sabe, silenciá-lo dessa forma.
E debaixo de um chuveiro quente, com vontade de o tornar interminável, o barulho foi crescendo, crescendo, crescendo... o vento furioso que estremecia a vidraça não suplantava o volume das imagens que surgiam em catadupa. testava a temperatura da água até ao limite do suportável. E gostava da sensação.... Bem como do universo paralelo que a divagação ia percorrendo cada vez mais...
Pelo quarto estão espalhados os vestígios típicos da viagem, a fazerem lembrar que este é um tempo de passagem.
O vento uiva.
O céu está inquieto.
A mente voa sem parar..........
É noite. Noite de lua aparentemente cheia. O vento manifesta-se furiosamente. O povo recolhe ao casario. Os animais silenciam-se nos campos. O céu adquire contornos fantasmagóricos, ao desenhar figuras disformes e extremamente alvas num fundo imensamente negro. As estrelas recuaram e deram lugar a essa dança de nuvens sob o reflexo lunar....
A manhã mostru-se muito cinzenta. Debaixo de uma chuva miudinha e de um horizonte ainda adormecido, começou a viagem. A meio do voo, uma luz ténue dava indícios de um amanhecer bonito. Tudo se desvaneceu coma aproximação ao destino. Um céu extremamente carregado, cor de chumbo, potenciou uma aterragem corajosamente conduzida e debaixo de uma chuva copiosa, a ilha nos recebia.
O céu entretanto abriu, o dia vestiu-se de cores vivas e luz. Mas voltou a fechar. Com o findar do dia, a natureza guardou a calmaria e devolveu a fúria.
O edifício silenciou um pouco. Mas a cabeça está cheia de barulho. Quis soltar esse barulho. Quis despir os vestígios da noite passada entre cadeiras e chão de aeroporto. Quis alimentar o pensamento, para, quem sabe, silenciá-lo dessa forma.
E debaixo de um chuveiro quente, com vontade de o tornar interminável, o barulho foi crescendo, crescendo, crescendo... o vento furioso que estremecia a vidraça não suplantava o volume das imagens que surgiam em catadupa. testava a temperatura da água até ao limite do suportável. E gostava da sensação.... Bem como do universo paralelo que a divagação ia percorrendo cada vez mais...
Pelo quarto estão espalhados os vestígios típicos da viagem, a fazerem lembrar que este é um tempo de passagem.
O vento uiva.
O céu está inquieto.
A mente voa sem parar..........