De volta aos Açores
Escrito ontem, segunda-feira, por volta das 22 horas
É noite. Noite de lua aparentemente cheia. O vento manifesta-se furiosamente. O povo recolhe ao casario. Os animais silenciam-se nos campos. O céu adquire contornos fantasmagóricos, ao desenhar figuras disformes e extremamente alvas num fundo imensamente negro. As estrelas recuaram e deram lugar a essa dança de nuvens sob o reflexo lunar....
A manhã mostru-se muito cinzenta. Debaixo de uma chuva miudinha e de um horizonte ainda adormecido, começou a viagem. A meio do voo, uma luz ténue dava indícios de um amanhecer bonito. Tudo se desvaneceu coma aproximação ao destino. Um céu extremamente carregado, cor de chumbo, potenciou uma aterragem corajosamente conduzida e debaixo de uma chuva copiosa, a ilha nos recebia.
O céu entretanto abriu, o dia vestiu-se de cores vivas e luz. Mas voltou a fechar. Com o findar do dia, a natureza guardou a calmaria e devolveu a fúria.
O edifício silenciou um pouco. Mas a cabeça está cheia de barulho. Quis soltar esse barulho. Quis despir os vestígios da noite passada entre cadeiras e chão de aeroporto. Quis alimentar o pensamento, para, quem sabe, silenciá-lo dessa forma.
E debaixo de um chuveiro quente, com vontade de o tornar interminável, o barulho foi crescendo, crescendo, crescendo... o vento furioso que estremecia a vidraça não suplantava o volume das imagens que surgiam em catadupa. testava a temperatura da água até ao limite do suportável. E gostava da sensação.... Bem como do universo paralelo que a divagação ia percorrendo cada vez mais...
Pelo quarto estão espalhados os vestígios típicos da viagem, a fazerem lembrar que este é um tempo de passagem.
O vento uiva.
O céu está inquieto.
A mente voa sem parar..........
É noite. Noite de lua aparentemente cheia. O vento manifesta-se furiosamente. O povo recolhe ao casario. Os animais silenciam-se nos campos. O céu adquire contornos fantasmagóricos, ao desenhar figuras disformes e extremamente alvas num fundo imensamente negro. As estrelas recuaram e deram lugar a essa dança de nuvens sob o reflexo lunar....
A manhã mostru-se muito cinzenta. Debaixo de uma chuva miudinha e de um horizonte ainda adormecido, começou a viagem. A meio do voo, uma luz ténue dava indícios de um amanhecer bonito. Tudo se desvaneceu coma aproximação ao destino. Um céu extremamente carregado, cor de chumbo, potenciou uma aterragem corajosamente conduzida e debaixo de uma chuva copiosa, a ilha nos recebia.
O céu entretanto abriu, o dia vestiu-se de cores vivas e luz. Mas voltou a fechar. Com o findar do dia, a natureza guardou a calmaria e devolveu a fúria.
O edifício silenciou um pouco. Mas a cabeça está cheia de barulho. Quis soltar esse barulho. Quis despir os vestígios da noite passada entre cadeiras e chão de aeroporto. Quis alimentar o pensamento, para, quem sabe, silenciá-lo dessa forma.
E debaixo de um chuveiro quente, com vontade de o tornar interminável, o barulho foi crescendo, crescendo, crescendo... o vento furioso que estremecia a vidraça não suplantava o volume das imagens que surgiam em catadupa. testava a temperatura da água até ao limite do suportável. E gostava da sensação.... Bem como do universo paralelo que a divagação ia percorrendo cada vez mais...
Pelo quarto estão espalhados os vestígios típicos da viagem, a fazerem lembrar que este é um tempo de passagem.
O vento uiva.
O céu está inquieto.
A mente voa sem parar..........
6 Comments:
Que bonito retalho! Desejo-te um feliz Natal e um 2011 cheio de bênçãos. Bjs
...e tu estás feliz nesse lugar.
:D
Feliz Natal amiga e um 2011 cheio de coisinhas boas. DTA boneca
raquel santos
Eles não sabem...
je like the descriptive narrative :)
boa estadia e um natal cheio de paz *
pois euzinha tb gostou. muito.
beijoca:)
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