Haja coerência!
O assunto das Presidenciais deveria mexer com todos os portugueses no entanto tenho evitado manifestar-me aqui quanto a esse assunto. Contudo, há um certo individuo que me está "atravessado" e esta semana não aguentei mais e despejei tudo para o blog de um amigo. Vai daí pensei, "nem é tarde, nem é cedo... " E pronto! Aqui vai:
O motivo não se prende com programas de campanha eleitoral, ideologias (até certo ponto)... prende-se com o facto de eu, como evangélica que sou, me ter sentido profundamente indignada com as declarações de certa pessoa à revista Visão em Abril de 2004 e agora, lendo a declaração de candidatura do mesmo, me dá vontade de gritar: Onde está a coerência??
Em Abril de 2004, o dito-cujo declarava que o mundo assiste a um choque entre religiões “dignas de todo o respeito” de um lado, e “seitas fanatizadas, extremistas, como os evangélicos”, do outro. Pronto. Aos olhos de tal pessoa (diga-se de passagem, assumido Maçon) eu pertenço a uma seita fanática e extremista. Então, com que lata vem ele dizer no n. 16 da sua declaração de candidatura: «Se for eleito Presidente da República Portuguesa, como espero, serei, como fui no passado, o "Presidente de todos os portugueses", isento, dialogante, respeitador das instituições democráticas (partidos, sindicatos, associações patronais, organizações não governamentais, as minorias e o direito de o serem.)» De todos os portugueses? Isento?? Respeitador de todas?? Por favor! Seja honesto!! Melhor que comece por explicar os rios de dinheiro que o Estado Português (logo, sai do bolso de cada um de nós) enterra na Fundação com o nome do dito-cujo (Só em 3 anos foi um valor superior a 867 mil euros). Sim, porque o despesismo parvo não se ficou só pelos estádios de futebol e certos projectos megalómanos que se afiguram! E gasta ( o Estado) sem dar contas disso!!
Visão n. 576 de 18 de Abril de 2004, Artigo"Mundo cão", Autor: Mário Soares
Diários da República, Março 2005 (desculpem não ter aqui a série, etc. mas eles tão on-line, é só perderem um bocado de tempo.)
O motivo não se prende com programas de campanha eleitoral, ideologias (até certo ponto)... prende-se com o facto de eu, como evangélica que sou, me ter sentido profundamente indignada com as declarações de certa pessoa à revista Visão em Abril de 2004 e agora, lendo a declaração de candidatura do mesmo, me dá vontade de gritar: Onde está a coerência??
Em Abril de 2004, o dito-cujo declarava que o mundo assiste a um choque entre religiões “dignas de todo o respeito” de um lado, e “seitas fanatizadas, extremistas, como os evangélicos”, do outro. Pronto. Aos olhos de tal pessoa (diga-se de passagem, assumido Maçon) eu pertenço a uma seita fanática e extremista. Então, com que lata vem ele dizer no n. 16 da sua declaração de candidatura: «Se for eleito Presidente da República Portuguesa, como espero, serei, como fui no passado, o "Presidente de todos os portugueses", isento, dialogante, respeitador das instituições democráticas (partidos, sindicatos, associações patronais, organizações não governamentais, as minorias e o direito de o serem.)» De todos os portugueses? Isento?? Respeitador de todas?? Por favor! Seja honesto!! Melhor que comece por explicar os rios de dinheiro que o Estado Português (logo, sai do bolso de cada um de nós) enterra na Fundação com o nome do dito-cujo (Só em 3 anos foi um valor superior a 867 mil euros). Sim, porque o despesismo parvo não se ficou só pelos estádios de futebol e certos projectos megalómanos que se afiguram! E gasta ( o Estado) sem dar contas disso!!
Uma frase que li e achei interessante, mas que não isenta a pessoa das barbaridades proferidas (tendo em conta idade, funções exercidas, etc.): Em democracia, a asneira é livre!
Querem bibliografia?Visão n. 576 de 18 de Abril de 2004, Artigo"Mundo cão", Autor: Mário Soares
Diários da República, Março 2005 (desculpem não ter aqui a série, etc. mas eles tão on-line, é só perderem um bocado de tempo.)
2 Comments:
Anemarie o dito cujo (devias de ter dado nome ao boi) não diz coisa com coisa mas não é de hoje e ainda assim vai enganado o portuguesinho anos e anos a fio e agora então acha-se o maior e acha que pode tudo inclusivé violar a lei eleitoral em directo em frente às câmaras da tv e pelos vistos pode. Até porque este povo esquece tudo.
silviaxtina
"Coerência" não existe no vocabulário político, tal como muitas outras palavras.
Mário Soares ainda está em pré-campanha mas já "dispara" em todas as direcções, mais parece um regador de relva.
(ºº)
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