muitos retalhos

sexta-feira, fevereiro 25, 2011

windows

Não, o post não é sobre sistemas operativos, mas sim sobre as janelas do meu local de trabalho. Ao contrário do típico edifício empresarial, o meu local de trabalho situa-se numa vivenda cor-de-rosa. As cores do seu interior também são apelativas e diferentes do habitual, mas eu gostaria de dar destaque às janelas, ou melhor ao que se vê através delas. Com esta chegada prematura mas muito bem vinda da primavera, a janela da sala onde trabalho é presenteada com o espreitar da árvore que vêem na foto, a qual está carregadinha de flôr, abelhas e algumas andorinhas. Um descanso para a vista. A nossa casa de banho do primeiro andar está dividida em 3 cubículos, sendo que o último é para os técnicos, onde temos outra janela, cujo último quadradinho de vidro situado no canto superior esquerdo permite ver o céu, algo revigorante ao longo do dia de trabalho e que faz com que aquela divisão assuma contornos diferentes do habitual. Se necessitamos tirar fotocópias, deslocamo-nos à "marquise", toda envidraçada com uns janelões que nos oferecem verdadeiros espectáculos de pôr-do-sol... Daqueles que por momentos, enquanto a máquina processa o pedido ou atendemos um telefonema que necessita privacidade, somos arrancados do mundo dos papéis e deslocados para um longínquo qualquer bem apetecível e facilmente fantasiado. É tão bom termos acesso rápido ao sonho.... apesar de custar sempre um pouco regressar à realidade.
Como gosto das janelas do meu local de trabalho!

sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Hoje lembrei-me de....

«A fénix (em grego ϕοῖνιξ) é um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas. Outra característica da fénix é sua força que a faz transportar em voo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes, podendo-se transformar numa ave de fogo.

Teria penas brilhantes, douradas, e vermelho-arroxeadas, e seria do mesmo tamanho ou maior do que uma águia. Segundo alguns escritores gregos, a fénix vivia exactamente quinhentos anos. Outros acreditavam que seu ciclo de vida era de 97.200 anos. No final de cada ciclo de vida, a fénix queimava-se numa pira funerária. A vida longa da fénix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual.»


Auto-combustão.... renascer das próprias cinzas...... transportar cargas muito pesadas.............
Quase que se poderia personificar a fénix....

terça-feira, fevereiro 15, 2011

Deixados para trás...

Também os há abandonados, como estes usados durante os anos de ferro do império soviético. Tiveram o seu tempo, a sua importância. Agora estão totalmente esquecidos e vandalizados. Ainda assim, com algo de belo. Com algo de cativante. Ainda assim, apetecia-me refugiar ali.... no esquecimento..... no longínquo..... no horrível....... no desprezível................................................................................


sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Post 300

"this is the porcupine's dilemma: how to get close without getting hurt. this is our dilemma, too. everyone of us carries our owl little arsenal. our barbs have names like rejection, condemnation, resentment, arrogance, selfishness, envy, contempt. (...) we, too, find ourselves hurting (and being hurt by) those we long to be closest to." john ortberg (in, everybody's normal 'til you get to know them)
(Tirado do blog velhinho da Zarah)



Que bicho este, o ser humano....
que magoa,
apesar de não gostar de ser magoado....
que maltrata
e quer ser bem tratado....
que desiste
e não persiste....

"Vento que passas, leva-me contigo", já dizia Miguel Torga

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

some friendly images...


... make me feel embraced.... hidden, perhaps.... make me feel good... make me feel at home

restos...

"há sempre uma noite em que tudo magoa assustadoramente"

"a primeira coisa a fazer é escolher a faca"


Os 45 minutos do almoço foram suficientes para devorar por completo "Dois corpos tombando na água", de Alice Vieira (sem dúvida, uma das minhas escritoras de eleição).
Duas frases ficaram, para além de toda a história....

"We'll always have Paris..." (Rick/Bogart, Casablanca)

Gritar gritar....