Poemas II
Pronto, vou acalmar! Mais um poema, desta feita de Antero de Quental, para quem não sabe, açoriano. Data de registo: Setembro de 1994
SONHO ORIENTAL
Sonho-me às vezes rei, nalguma ilha,
Muito longe, nos mares do Oriente,
Onde a noite é balsâmica e fulgente
E a lua cheia sobre as águas brilha.
O aroma da magnólia e da baunilha
Paira no ar diáfano e dormente...
Lambe a orla dos bosques, vagamente,
O mar com finas ondas de escumilha...
E enquanto eu na varanda de marfim
Me encosto, absorto num cismar sem fim,
Tu, meu amor, divagas ao luar,
Do profundo jardim, pelas clareiras,
Ou descansas, debaixo das palmeiras,
Tendo aos pés um leão familiar.
SONHO ORIENTAL
Sonho-me às vezes rei, nalguma ilha,
Muito longe, nos mares do Oriente,
Onde a noite é balsâmica e fulgente
E a lua cheia sobre as águas brilha.
O aroma da magnólia e da baunilha
Paira no ar diáfano e dormente...
Lambe a orla dos bosques, vagamente,
O mar com finas ondas de escumilha...
E enquanto eu na varanda de marfim
Me encosto, absorto num cismar sem fim,
Tu, meu amor, divagas ao luar,
Do profundo jardim, pelas clareiras,
Ou descansas, debaixo das palmeiras,
Tendo aos pés um leão familiar.
1 Comments:
É meu conterrâneo, já passeei no "seu" jardim e estudei na "sua" escola. :)
(ºº)
Enviar um comentário
<< Home